quinta-feira, 25 de abril de 2013

Projeto Vinicius de Moraes

As Borboletas











Apresentando a poesia para outras turmas.
















sugestão de música dada pelos alunos

Mural de origami




segunda-feira, 22 de abril de 2013

Oficina de recorte e colagem









Projeto Vinícius de Moraes


“Por mais longa que seja a caminhada o mais importante é dar o primeiro passo.”

 CENTENÁRIO DE VINÍCIUS DE MORAES

       PROJETO:  O ENCANTO E O CANTO DE VINÍCIUS DE MORAES, BRINCAMOS E APRENDEMOS COM A ARCA DE NOÉ      

Duração: Durante o ano de 2013



Justificativa:

          Considerando que numa turma de primeiro ano, a leitura e a escrita são trabalhadas de forma prioritária,  e que é importante o educador propor atividades lúdicas que favoreçam a evolução da escrita das crianças, utilizando-se, sobretudo da linguagem visual e auditiva, permitindo que as crianças sejam autoras de suas próprias obras; e ainda que, a formação dos futuros leitores e escritores está vinculada à presença constante dos diversos gêneros textuais, é que darei inicio ao Projeto , que se estenderá do inicio do ano letivo até a sua culminância em novembro, quando faremos a apresentação. Escolhi este  tema Vinicius de Moraes, homenageando-o pelo seu Centenário.
         Há a necessidade de trabalhar o aspecto social, respeitando o interesse dos alunos e suas necessidades proporcionando uma variedade de experiências e vivências educativas.


Objetivo Geral:
  Oportunizar às crianças, o acesso ao universo literário de Vinícius de Moraes, mobilizado pela poesia, música, encenações, recitações de poesias, danças, etc.; levando-as a constituírem uma relação diferenciada com linguagem, ampliando seu vocabulário   e, consequentemente, tornarem-se futuros leitores e produtores de textos competentes.

Objetivos Específicos:
·         -Conhecer a  obra do autor;
·         -Desenvolver a capacidade de pensamento crítico;
  • - Apresentar aos alunos, pais e comunidade escolar a obra do grande autor;
  • -Introduzir o trabalho com a língua escrita através das músicas;
  • -Despertar nos alunos o gosto pela poesia e texto literário;
  • - Trabalhar as músicas sensibilizando os alunos pelos diversos ritmos musicais;
  • - Trabalhar através de brincadeiras a motricidade, esquema e consciência corporal;
  • - Trabalhar as percepções;
  • - Desenvolver a oralidade;
  • - Desenvolver afetividade e sensibilidade;
  • - Introduzir noções e conceitos matemáticos de forma lúdica;
  • - Adequar à sua obra, os conceitos que envolvem meio ambiente (natureza e sociedade), despertando a consciência ecológica e a sustentabilidade;
  • - Identificar progressivamente algumas singularidades próprias das pessoas com as quais convive no seu cotidiano e do poeta e compositor Vinícius de Moraes.


Abertura do projeto:

  •  Apresentação o livro: A Arca de Noé, contando na roda de leitura e aproveitar para identificar algumas informações na capa: ilustração, conteúdo, editora e  autor;
  • Aproveitar para falar sobre o poeta Vinícius de Moraes;
  •  Exibir a história em vídeo baixados do you tube;
Desenvolvimento das atividades:

  •  Listar, no quadro, com a ajuda dos alunos os possíveis  animais que poderiam ter entrado na arca. Aproveitar a lista de animais e  trabalhar com os  seus respectivos pares (masculinos e femininos);
  • Na Arca de Noé de nossa turma, vamos trabalhar com poemas e letras de música de Vinícius de Moraes do CD Arca de Noé 1 e 2;
  • Cada música trabalhada será um par de animais que embarcaram na Arca;
  • Uma Arca estará exposta na sala para a entrada dos animais;
  • Poema: As borboletas
  • O professor deverá escrever em papel pardo (em forma de cartaz) o poema  AS BORBOLETAS pendurar na parede da sala em local visível e acessível, para realizar a leitura junto com os alunos;
  •  individualmente em seus cadernos os alunos irão completar o poema as palavras que estão faltando dando destaque as palavras com iniciais da consoante B;
  •  Apresentação do poema para outras turmas da escola;
  •  Montagem do painel na sala de aula.

  • Poema: O PATO PATETA

  • O professor deverá escrever  em papel pardo (em forma de cartaz) o poema O PATO PATETA  e pendurar na parede da sala, em local visível e acessível, para  realizar a leitura junto com os alunos. Na sequência o professor poderá colocar o CD (disponível no youtube) com a música do poema  e em seguida cantar com os alunos. Após cantarem o poema do Pato, os alunos deverão realizar as seguintes tarefas:


    • Identificar e copiar no caderno as palavras com a letra P;
    •  Fazerem  lista de objetos com a letra P;
    • Trabalhar versos, estrofes e rimas;
    • Todos deverão ilustrar o poema;
    • O professor assumirá o papel de escriba e escrever no quadro, com a ajuda dos alunos,  um texto narrativo sobre o pato;
    • Utilizar o poema  como quebra-cabeça   para que os alunos possam colocar os  versos e palavras na seqüência correta;
    • O poema xerocado em forma de  texto lacunado para ser preenchido com palavras que faltam, visualizando sempre o poema;

Exemplo de texto lacunado:
O Pato (Vinícius de Moraes)


Lá vem o ..................


Pata ..................,

pata ........................

La vem o ......................

Para ver o que é que há.

O Pato .............................


Pintou o ........................

Surrou a ........................

Bateu no .........................

Pulou do .........................
No pé do ..........................
Levou um .........................
Criou um .........................
Comeu um .......................
De ..............................
Ficou ..............................
Com dor no ..................
Caiu no ...........................
Quebrou a .................
Tantas fez o .................
Que foi pra ....................


  •  Poema : A PULGA

A Pulga
Vinícius de Moraes






Um, dois, três

Quatro, cinco, seis
Com mais pulinho
Estou na perna do freguês

Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais uma mordinha
Coitadinho do freguês

Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Tô de barriguinha cheia
Tchau

Para trabalhar o poema A PULGA, o professor deverá utilizar a mesma sequência de trabalho desenvolvida no poema AS BORBOLETAS E O PATO:
  • Escrever o poema em papel pardo, fixar o cartaz na parede, fazer leitura coletiva e individual;
  • Cantar o poema com os alunos;
  • Trabalhar com lista de palavras (animais nocivos ao homem);
  • Trabalhar a escrita dos números de 1 a 10;
  • Ilustrar o poema;
  • Retornar a lista de objetos com  P, para fixar;
  • Aproveitar o tema  e trabalhar com anúncios ( texto informativo )sobre orientações para a prevenção de doenças transmitidas por animais (raiva, calazar, etc); 
  • Fazer, coletivamente, uma lista de cuidados que devemos ter com nossos bichinhos de estimação;
  •  Poema: A CASA

A Casa
Vinícius de Moraes






Era uma casa

Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali

Mas era feita
Com muito esmero
Na rua dos bobos
Número zero.
Confeccionar cartaz com o poema A CASA e fixar na sala de aula. Levar CD com a música do poema e cantar com os alunos.
  • Ilustrar o poema;
  • Trabalhar versos, rima e estrofes;
  • Fazer leitura coletiva do poema com os alunos;
  • Pedir que  identifiquem, no cartaz, algumas  palavras principais com consoante C;
  • Trabalhe a palavra chave CASA, com que letra começa?  Quantas letras tem a palavra? Quantos pedacinhos, sílabas?Vamos contar nas palminhas? CA-SA; Que outras palavras vocês conhecem iniciam com essa mesma letra? Vamos escrever uma lista de palavras que iniciem com a letra C?  
  • Tipos de moradias que eles conhecem, o professor será o escriba na produção de texto que fale sobre o lugar aonde eles moram, interrogue-os, questione-os, levem os a pensar e analisar a situação,                                                                                                                                              


  •  Poema: O RELÓGIO

O Relógio
Vinícius de Moraes






Passa tempo, tic-tac

Tic-tac, passa hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, vai-te embora
Passa, tempo


Bem depressa

Não atrasa
Não demora


Que já estou

Muito cansado

E já perdi toda alegria

De fazer meu tic-tac
Dia e noite


Noite e dia

Tic-tac

Tic-tac

Dia e noite
Noite e dia
  • Fazer leitura coletiva do poema fixado na parede da sala;
  • Cantar o poema (utilizar CD) ;
  • Escrever lista de palavras com R;
  • Fazer lista dos dias da semana e dos meses do ano ( professor, leia depois cada palavra com os alunos, identifique meses que começam com a mesma letra , que tem o mesmo número de sílabas, identifique o mês em que os alunos fazem aniversário, etc. Faça o mesmo com os dias da semana);
  • Montar calendário, identificando os feriados , dias úteis da semana e finais de semana;

  •  Poema: A FOCA

A Foca


Vinícius de Moraes

Quer ver a foca


Ficar feliz?

É por uma bola

No seu nariz.


Quer ver a foca
Bater palminha?
É dar a ela
Uma sardinha.

Quer ver a foca
Comprar uma briga?
É espetar ela
Na barriga!
  • Assim como os outros poemas este também deverá ser escrito no cartaz e afixado em sala de aula;
  • Fazer leitura coletiva do poema;
  • Cantar o poema com os alunos;
  • Ilustrar o poema;
  • Escrever lista de palavras que iniciam com a letra F;
  • Escrever texto coletivo ( professor assume o papel de escriba) sobre a foca ou outros animais que vivem no circo;
  • Preencher lacunas.
  • Poema: O gato
  • Poema: O pinguim
  • Poema: O elefantinho
  • Poema: A corujinha
  • Poema: As abelhas

  • OUTRAS ATIVIDADES:
  • Aproveite para colocar em ordem alfabética as palavras escritas nas listas.
  • Realize atividades de cruzadinhas envolvendo adivinhações sobre os animais.
  • Peça que recortem e colem  letras e jornais ou revistas  para montarem  palavras no caderno.
  • Brinque de Bingo com nomes de animais e objetos.
  • Utilize o alfabeto móvel para construir frases relacionadas aos poemas.
  • Promova Jogos de sílabas e letras .
  • Faça auto  ditado utilizando gravuras com as palavras dos poemas .
  • Estimule a escrita dos poemas que os alunos já conhecem de cor.
  • Gravuras, murais, cantinhos, livros, discos, CDs e outros coletados;

  •  Realizar leituras de imagens através da internet.
Recursos Complementares

Vídeo Arca de Noé (vídeo)

O Pato Pateta (vídeo)

A Casa (vídeo)

A Pulga (vídeo)
Ainda não encontrei

A FOCA (vídeo)

O gato


O pinguim


O elefantinho


Avaliação

A avaliação processual e contínua , deverá ser  realizada em todas as etapas do projeto envolvendo a observação, participação, realização de atividades, interesse dos alunos e análise reflexiva constante  das tarefas desenvolvidas em sala de aula para que assim o professor possa perceber os avanços , necessidades e dificuldades dos alunos e fazer as intervenções necessárias.

Culminância

  • Realização de  apresentações das poesia
  • Elaboração de um portfólio diário coletivo on line, através do blog EDUCANDO E ENCANTANDO. Ao final do projeto grave as poesias cantadas e atividades realizadas pelos alunos  em CD e distribuição para a turma (eles vão adorar!)...


Rio de janeiro, 20 de fevereiro de 2013.

Mala Viajante


No inicio do mês de março os alunos da 1101 começaram a levar para casa maletas contendo material para leitura.
São revistas, quadrinhos e livros infantis que deverão ser compartilhados com toda a família.

Acompanha, ainda, um caderno onde será feito o registro da experiência e que será socializado com todos os alunos da turma.

Em breve colocarei fotos dos registro feitos pelos alunos

Torcemos pelo sucesso do projeto!!



















O PRAZER DA LEITURA PODE SER ENSINADO 


O PRAZER DA LEITURA PODE SER ENSINADO

 
 
 
 
 
"É preciso desmanchar essa ideia do livro como objeto sagrado; é sagrado sim, mas para estar nas mãos das pessoas, ser manipulado pelas crianças." 
Magda Soares
 
Quanto mais cedo histórias orais e escritas entrarem na vida da criança, maiores as chances de ela gostar de ler. Primeiro elas escutam histórias lidas pelos adultos, depois conhecem o livro como um objeto tátil “que ela toca, vê, e tenta compreender as imagens que enxerga”, diz Edmir Perrotti, professor de Biblioteconomia da Universidade de São Paulo (USP) e consultor do MEC. “As crianças colocadas em condições favoráveis de leitura adoram ler. Leitura é um desafio para os menores, vencer o código escrito é uma tarefa gigantesca.” A criança lê do seu jeito muito antes da alfabetização, folheando e olhando figuras, ainda que não decodifique palavras e frases escritas. Ela aprende observando o gesto de leitura dos outros – professores, pais ou outras crianças. O processo de aprendizado começa com a percepção da existência de coisas que servem para ser lidas e de sinais gráficos. Para Magda Soares, do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (Ceale/UFMG), esse aprendizado chama-se letramento: “É o convívio da criança desde muito pequena com a literatura, o livro, a revista, com as práticas de leitura e de escrita”. Não basta ter acesso aos materiais, as crianças devem ser envolvidas em práticas para aprender a usá-los, roda de leitura, contação de histórias, leitura de livros, sistema de malas de leitura, de casinhas, de cantinhos, mostras literárias, brincadeiras com livros. Edmir afirma que “a criança pode não saber ainda ler e escrever, mas ela já produz texto: ela pensa, fala, se expressa”. Segundo Magda, um programa de formação de leitores deve se preocupar também com o desenvolvimento do professor como leitor, “porque se a pessoa não utilizar e não tiver prazer no convívio com o material escrito, é muito difícil passar isso para as crianças”.
 
 
A descoberta coletiva da leitura e da escrita
 
Algumas crianças não têm ambiente favorável à leitura em casa, mas há outras que ouvem histórias lidas pela família. “Se for criado um ambiente de leitura nas escolas, as crianças levarão a prática para suas casas. E vice-versa, haverá crianças que trarão leitura para a escola”, argumenta Jeanete Beauchamp, diretora de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC). Participar de grupos que usam leitura e escrita é, de acordo com Ester Calland de Souza Rosa, professora do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o caminho do aprendizado. Na escola, a criança deve ser rodeada de livros e materiais em espaços de leitura, seja biblioteca, sala ou um cantinho dentro da sala de aula. Para Magda, “o papel da professora é intermediar o contato do aluno com a escrita e a leitura, colocar o livro disponível e orientá-la no seu uso, no convívio com o material escrito”. As atividades são várias: contar e ler histórias, folhear, mostrar o material, buscar informação, usar material escrito de diferentes gêneros, como acontece no Sementinha do Skylab, em Pernambuco . “Mesmo que a professora saiba a resposta, é a primeira oportunidade para dizer ‘vamos buscar na enciclopédia, que traz informação’”, diz a pesquisadora mineira. O medo de a criança rabiscar e rasgar os livros faz os professores criarem dificuldades de acesso ao material. Essas restrições acabam mostrando o contrário do que deveria ser: que a leitura é difícil, chata, porque não pode tocar no livro. “Vai estragar sim porque ela ainda não tem os hábitos e a habilidade motora para lidar com o livro”, esclarece Magda. Mas é também a oportunidade de a professora ensinar a criança a respeitar o livro e como manipulá-lo sem rasgar, “senti-lo como alguma coisa familiar”. Assim a criança entra no mundo da literatura, da escrita, do livro. Quando a criança está na fase de experimentação inicial, os de durabilidade maior – feitos de pano, de plástico, emborrachado, de papelão duro – são mais adequados. A experiência do Centro de Educação Infantil Hilca Piazero Schnaider, em Blumenau (SC) é exemplar (veja box abaixo). Mesmo livros de papel são úteis para os pequeninos porque a professora pode folheá-los, ler a história, mostrar o livro, ensinando zelo pelo objeto. “Todo suporte de texto é fundamental para a criança de Educação Infantil”, diz Rosana Becker, pró-reitora de Graduação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), associada à Rede Nacional de Formação Continuada do MEC. O trabalho com o livro de literatura infantil exige preparo, ensinando para as crianças o que é um material para ser lido e não para ser rabiscado. “A criança precisa experimentar a escrita também, mas vai ser no papel sulfite ou craft, no caderno de desenho, na lousa, no chão”, diz Rosana, “e não no livro”.
 
Textos bons e diversos
 
Para as crianças cujas famílias têm baixa escolaridade ou são analfabetas, a escrita pode parecer inútil porque elas não conhecem o “gesto de leitura” em casa. Na escola, a criança deve crescer num ambiente em que veja que a leitura e a escrita estão presentes em muitas situações, “tanto nas lúdicas – leitura de livros de história, poesia, brincadeira com trava-línguas e parlendas – até os usos mais sociais – jornal, listas, escolher livros apenas para ensinar algo como higiene, cuidado ou valor moral. Ester sugere o uso de textos rimados porque os mais novos podem memorizar o texto. “Aí ela faz de conta que está lendo, mostra com o dedo num cartaz ou livro sabendo que o texto está escrito ali”. A criança vai progressivamente identificando os sinais gráficos, uma letra, uma palavra, sons que se repetem, e começa a perceber as regularidades da língua. “Assim você faz essa passagem da oralidade para a escrita”, sintetiza a professora da UFPE. Mesmo que narrativas e poemas sejam prioridade nas atividades de leitura, Magda chama a atenção dos professores para não se trabalhar exclusivamente com o que diverte e agrada. Os alunos precisam ter contato com textos impressos não literários que têm diferentes funções e objetivos. Revistas infantis, em quadrinhos, propaganda, embalagens, receitas, bulas de remédio, certidão de nascimento também devem ser objetos de experimentação. “Revistas e jornais, a princípio para adultos, têm muita ilustração, muito texto, a criança gosta de manipular e até de recriar”, diz ela, “recortando figuras, letras, palavras”.


Familiarizada com a diversidade 

As crianças querem ouvir histórias desde pequenas, mas essas histórias, segundo Magda, “têm de ser adequadas, com tamanho adequado, contadas ou lidas da maneira adequada à idade” para elas gostarem da atividade. “A criança precisa muito de fantasia e de imaginação”. Familiarizada com a diversidade de textos que existem – suportes diferentes (cartaz, livro, jornal, revista, etc.), variedade de formato e tamanho de letras, composição gráfica, disposição da imagem em relação ao texto –, a criança deduz o funcionamento da escrita. “Mesmo antes de ler e escrever de forma autônoma, ela descobre coisas sobre o código justamente em contato com esses tipos diversos de materiais”, diz a pesquisadora de Pernambuco, “e não só aqueles que foram produzidos especificamente para a escola, como abecedários e jogos com letras”.


 
Acolher o interesse dos pequenos


“O espaço de leitura tem de ser extremamente acolhedor, preparado na medida da criança; ela não pode encontrar obstáculos nem sentir medo de chegar ali”, afirma Edmir. As regras de uma biblioteca para adultos – silêncio e imobilidade – não valem para crianças, principalmente as mais novas. O espaço deve ser convidativo e confortável, permitir que elas circulem e falem. “E tem de ser um lugar de muita interação, onde adulto apóia e compartilha, ajudando a encontrar o caminho da leitura”, detalha o especialista .


 
Referência: Revista Criança do Professor de Educação Infantil, MEC 
Fonte: Alfabetização e cia