quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Semana da criança


PROJETO  BRINCADEIRAS DE CRIANÇA

  APRESENTAÇÃO: O Projeto “Brincadeiras de Criança” será desenvolvido no CIEP Alberto Pasqualini. Com início previsto para a 1ª quinzena  de outubro, o referido projeto terá como público alvo os alunos do 1º ano.

JUSTIFICATIVA:  Atualmente, ao falarmos de criança logo nos vêm à mente a palavra BRINCAR. Isto porque, sabemos que é através das brincadeiras que a criança entra no mundo dos adultos, não de forma imediata, mas simbólica, amadurecendo assim seu pensamento, seus movimentos, sua interação com os objetos e com o meio em que vive. Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato da criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons, e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Propor às crianças um jeito diferente de brincar, resgatando, conhecendo e valorizando brincadeiras infantis  e cantigas de rodas  possibilitando momentos que desenvolvam suas habilidades cognitivas, seu potencial de reflexão e de construção do conhecimento, é de fundamental importância, pois é com o lúdico que ela experimenta a vida, resolve problemas e desenvolve a sua socialização. Neste sentido, o presente projeto ganha força, pois busca resgatar a importância das brincadeiras  e cantigas.

OBJETIVOS:   O objetivo principal do projeto é promover, durante a semana da criança, atividades extraclasse, variadas e interessantes, visando dar a criança oportunidades de lazer e sociabilidade educativas, valorizar o gosto pelo brincar, e manter viva as cantigas de rodas, mergulhando na magia dos brinquedos e brincadeiras de antigamente. Essa viagem, certamente, trará momentos agradáveis de diversão e de alegria, na semana do dia das crianças.
  
 DESENVOLVIMENTO:  O projeto contará com o apoio das obras do artista plástico Ivan Cruz, onde serão apresentados às crianças alguns trabalhos que fazem parte da série “Brincadeiras de Criança”, em que, como o próprio tema sugere, o artista retrata através de pinturas, diversas brincadeiras infantis. Roda de conversa e apreciação, visando conhecer os diversos tipos de brincadeiras e cantigas de roda, organização de espaço e tempo para a realização das brincadeiras; Releitura das obras de arte; e cantigas, momentos de diálogo, onde as crianças poderão expressar suas opiniões acerca das brincadeiras realizadas; Montagem de painéis, e realização de atividades   de leitura e escrita das músicas; Construção de brinquedos  recicláveis; Registro fotográfico das vivências do projeto.

AVALIAÇÃO: A avaliação ocorrerá no decorrer do projeto, buscando identificar se os objetivos traçados foram alcançados.

 CULMINÂNCIA:  O encerramento do projeto está previsto para a semana do brincar, que ocorrerá no dia 11 de outubro  do corrente ano. Na oportunidade, serão expostos os trabalhos desenvolvidos durante o projeto, bem como os registros fotográficos das brincadeiras vivenciadas pelas crianças, através da organização de uma exposição, e uma  grande gincana com brincadeiras e jogos na qual cada turma representará uma cor.

Na Gincana vai haver diversas atividades:
Corrida do saco
Dança da laranja
Dança do ovo
Soletrando
Melhor dança do passinho
Melhor dança apresentada
Melhor poesia
Melhor cantor
Complete o desenho
O que é , o que é
Dança da cadeira
Melhor poesia






Brincadeira de criança

Acorda criançada tá na hora da gente brincar (oba) 
Brincar de pique-esconde pique-cola e de pique-tá, tá, tá, tá, tá 

Nessa brincadeira também tem pique-bandeira amarelinha pra quem gosta de pular 

E aquela brincadeira de beijar 

É essa ? não, é essa ? não, é essa ? não, é essa ? não 
É essa ? não, é essa ? é 

Pera, uva, maçã ou salada mista ? 
Salada mista (beija beija) 

Brincadeira de criança 
Como é bom, como é bom 
Guardo ainda na lembrança 
Como é bom, como é bom 
Paz, amor e esperança 

Como é bom, como é bom 

Bom é ser feliz com molejão


As Letras Das Cantigas de Roda   

 Marcha Soldado            
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
                                               
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional


Pirulito Que Bate Bate 
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu

Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu



Samba Lelê 
Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas

Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá  (BIS)

Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora

Ó Morena bonita
Como é que se casa
Põe o véu na cabeça
Depois dá o fora de casa

Ó Morena bonita
Como é que cozinha
Bota a panela no fogo
Vai conversar com a vizinha

Ó Morena bonita
Onde é que você mora
Moro na Praia Formosa
Digo adeus e vou  
O Cravo e a Rosa 
O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada

O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pos-se a chorar

Capelinha de Melão 
Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não !
Acordai, acordai, acordai, João !

Ciranda Cirandinha

Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar

O Anel que tu me destes
Era vidro e  se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora. 
Nesta Rua 
Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem

Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passa.
Atirei o Páu no Gato

Atirei o páu no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau !!!!!
Fui no Tororó

Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada

Oh ! Dona Maria,
Oh ! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha !

Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar !
Por que eu tenho o Pedro
Para ser o meu par !


Pézinho 
Ai bota aqui
Ai bota aqui o seu pézinho
Seu pézinho bem juntinho com o meu (BIS)

E depois não va dizer
Que você se arrependeu ! (BIS) 
Mineira de Minas 
Sou mineira de Minas,
Mineira de Minas Gerais (BIS)

Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá !

Sou carioca da gema,
Carioca da gema do ovo (BIS)

Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá !


Cai Cai Balão 
Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não Cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão !

Cai cai balão, cai cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho medo de apanhar !

Boi da Cara Preta 
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança que tem medo de careta

Não , não , não
Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora coitadinho

Terezinha de Jesus 
Terezinha de Jesus deu uma queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão

O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão

Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração

Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço
Peixe Vivo 
Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria

Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria

Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia


O Meu Boi Morreu

O meu boi morreu
O que será de mim
Mande buscar outro,oh  Morena
Lá no Piauí

O meu boi morreu
O que será da vaca
Pinga com limão, oh Morena
Cura urucubaca

A Rosa Amarela 
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa

Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá  (repete)

A Gatinha Parda 
A minha gatinha parda, que em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?

Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-páu

A Barraquinha 
Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar

Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha

Balaio 
Eu queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”

Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão

Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não

Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão


Boi Barroso 
Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré
Pra laçar o boi barroso, num cavalo pangaré

Refrão   Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga
    O teu lugar, ai, é lá na cana
    Adeus menina, eu vou me embora
    Não sou daqui,ai, sou lá de fora

Meu bonito Boi Barroso,que eu já dava por perdido
Deixando rastro na areia logo foi reconhecido

-Refrão


O Pobre Cego 
Minha Mãe acorde, de tanto dormir
Venha ver o cego, Vida Minha, cantar e pedir
Se ele canta e pede, de-lhe pão e vinho
Mande o pobre cego, Vida Minha, seguir seu caminho

Não quero teu pão, nem também teu vinho
Quero só que a minha vida, Vida Minha, me ensine o caminho
Anda mais Aninha, mais um bocadinho,
Eu sou pobre cego, Vida Minha, não vejo o caminho


Tutu Marambá

Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar (repete)

Durma nenem, que a Cuca logo vem
Papai está na roça e Mamãezinha em Belém

Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar (repete)


Sapo Jururu

Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento


Ai, Eu Entrei na Roda

Refrão -     Ai, eu entrei na roda
                Ai, eu não sei como se dança
                Ai, eu entrei na “rodadança”
                Ai, eu não sei dançar

Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados só posso casar com um

Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar

Todo mundo se admira da macaca fazer renda
Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda

Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira
Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira

Essa noite tive um sonho que chupava picolé
Acordei de madrugada, chupando dedo do pé

Cachorrinho
 Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal
Cala a boca, Cachorrinho, deixa o meu benzinho entrar

Refrão -     Ó Crioula lá ! Ó Crioula lá, lá !
                Ó Crioula lá ! Não sou eu quem caio lá !

Atirei um cravo n’água de pesado fou ao fundo
Os peixinhos responderam, viva D. Pedro Segundo.

Refrão


O Meu Galinho
 Há três noites que eu não durmo, ola lá !
Pois perdi o meu galinho, ola lá !
Coitadinho, ola lá ! Pobrezinho, ola lá !
Eu perdi lá no jardim.

Ele é branco e amarelo, ola lá !
Tem a crista vermelhinha, ola lá !
Bate as asas, ola lá ! Abre o bico, ola lá !
Ele faz qui-ri-qui-qui.

Já rodei em Mato Grosso, ola lá !
Amazonas e Pará, ola lá !
Encontrei, ola lá !  Meu galinho, ola lá !
No sertão do Ceará !


Que é de Valentim 
Que é de Valentim ? Valentim Trás Trás
Que é de Valentim ? É um bom rapaz
Que é de Valentim ? Valentim sou eu !
Deixa a moreninha, que esse par é meu !


São João Da Ra Rão

São João Da Ra Rão
Tem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela

Todos os anja-ra-ran-jos
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam gaita-ra-rai-ta
Aqui na terra

Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale
Que vai chover
E depois de madrugada, toda molhada
Tu vais morrer

Maria tu vais “casares”, eu vou te “dares”
Eu vou te “dares” os parabéns
Vou te “dartes” uma prenda
Saia de renda e dois vinténs


Vai abóbora

Vai abóbora vai melão de melão vai melancia
Vai jambo sinhá, vai jambo sinhá, vai doce, vai cocadinha
Quem quizer aprender a dançar, vai na casa do Juquinha
Ele pula, ele dança, ele faz requebradinha 
Na Bahia Tem 
Na Bahia tem, tem tem tem
Coco de vintém , ô Ia-iá
Na Bahia tem ! (repete)


Vamos Maninha

Vamos Maninha vamos,
Lá na praia passear
Vamos ver a barca nova que do céu caiu do mar (bis)

Nossa Senhora esta dentro,
Os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)

O barquinho ja vai longe ...
E os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)


Roda Pião

O Pião entrou na roda, ó pião ! (bis)

Refrão       Roda pião, bambeia pião ! (bis)

Sapateia no terreiro, ó pião ! (bis)
Mostra a tua figura, ó pião ! (bis)
Faça uma cortesia, ó pião ! (bis)
Atira a tua fieira, ó pião !  (bis)
Entrega o chapéu ao outro, ó pião !  (bis)


Meu Limão, Meu Limoeiro 
Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez, tindolelê
Outra vez, tindolalá
 Escravos de Jó

Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue za (bis)

  
A Barata diz que tem

A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !

A Barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !

A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim

A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura

A Barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado


Pai Francisco

Pai Francisco entrou na roda
Tocando o seu violão
Bi–rim-bão bão bão, Bi–rim-bão bão bão !
Vem de lá Seu Delegado
E Pai Franciso foi pra prisão.
Como ele vem todo requebrado
Parece um boneco desengonçado





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fiquei muito feliz pela sua visita, obrigada por deixar sua opinião.
Volte sempre!!!
Professora Adelita Martins