PROJETO BRINCADEIRAS DE CRIANÇA
APRESENTAÇÃO: O Projeto “Brincadeiras de
Criança” será desenvolvido no CIEP Alberto Pasqualini. Com início previsto para
a 1ª quinzena de outubro, o referido
projeto terá como público alvo os alunos do 1º ano.
JUSTIFICATIVA: Atualmente, ao falarmos de criança logo nos vêm à mente a palavra BRINCAR. Isto porque, sabemos que é através das brincadeiras que a criança entra no mundo dos adultos, não de forma imediata, mas simbólica, amadurecendo assim seu pensamento, seus movimentos, sua interação com os objetos e com o meio em que vive. Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato da criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons, e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Propor às crianças um jeito diferente de brincar, resgatando, conhecendo e valorizando brincadeiras infantis e cantigas de rodas possibilitando momentos que desenvolvam suas habilidades cognitivas, seu potencial de reflexão e de construção do conhecimento, é de fundamental importância, pois é com o lúdico que ela experimenta a vida, resolve problemas e desenvolve a sua socialização. Neste sentido, o presente projeto ganha força, pois busca resgatar a importância das brincadeiras e cantigas.
OBJETIVOS: O objetivo principal do projeto é promover, durante a semana da criança, atividades extraclasse, variadas e interessantes, visando dar a criança oportunidades de lazer e sociabilidade educativas, valorizar o gosto pelo brincar, e manter viva as cantigas de rodas, mergulhando na magia dos brinquedos e brincadeiras de antigamente. Essa viagem, certamente, trará momentos agradáveis de diversão e de alegria, na semana do dia das crianças.
DESENVOLVIMENTO: O projeto contará com o apoio das obras do artista plástico Ivan Cruz, onde serão apresentados às crianças alguns trabalhos que fazem parte da série “Brincadeiras de Criança”, em que, como o próprio tema sugere, o artista retrata através de pinturas, diversas brincadeiras infantis. Roda de conversa e apreciação, visando conhecer os diversos tipos de brincadeiras e cantigas de roda, organização de espaço e tempo para a realização das brincadeiras; Releitura das obras de arte; e cantigas, momentos de diálogo, onde as crianças poderão expressar suas opiniões acerca das brincadeiras realizadas; Montagem de painéis, e realização de atividades de leitura e escrita das músicas; Construção de brinquedos recicláveis; Registro fotográfico das vivências do projeto.
AVALIAÇÃO: A avaliação ocorrerá no decorrer do projeto, buscando identificar se os objetivos traçados foram alcançados.
CULMINÂNCIA: O encerramento do projeto está previsto para a semana do brincar, que ocorrerá no dia 11 de outubro do corrente ano. Na oportunidade, serão expostos os trabalhos desenvolvidos durante o projeto, bem como os registros fotográficos das brincadeiras vivenciadas pelas crianças, através da organização de uma exposição, e uma grande gincana com brincadeiras e jogos na qual cada turma representará uma cor.
Na Gincana vai haver diversas atividades:
Corrida do saco
Dança da laranja
Dança do ovo
Soletrando
Melhor dança do passinho
Melhor dança apresentada
Melhor poesia
Melhor cantor
Complete o desenho
O que é , o que é
Dança da cadeira
Melhor poesia
Brincadeira de criança
Brincar de pique-esconde pique-cola e de pique-tá, tá, tá, tá, tá
Nessa brincadeira também tem pique-bandeira amarelinha pra quem gosta de pular
E aquela brincadeira de beijar
É essa ? não, é essa ? não, é essa ? não, é essa ? não
É essa ? não, é essa ? é
Pera, uva, maçã ou salada mista ?
Salada mista (beija beija)
Brincadeira de criança
Como é bom, como é bom
Guardo ainda na lembrança
Como é bom, como é bom
Paz, amor e esperança
Como é bom, como é bom
Bom é ser feliz com molejão
As Letras Das Cantigas de
Roda
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu
Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas
Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá
(BIS)
Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora
Ó Morena bonita
Como é que se casa
Põe o véu na cabeça
Depois dá o fora de casa
Ó Morena bonita
Como é que cozinha
Bota a panela no fogo
Vai conversar com a vizinha
Ó Morena bonita
Onde é que você mora
Moro na Praia Formosa
O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada
O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pos-se a chorar
Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não !
Acordai, acordai, acordai, João !
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O Anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora.
Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem
Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de
brilhante
Para o meu, para o meu amor passa.
Atirei o páu no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau !!!!!
Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh ! Dona Maria,
Oh ! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha !
Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar !
Por que eu tenho o Pedro
Para ser o meu par !
Ai bota aqui
Ai bota aqui o seu pézinho
Seu pézinho bem juntinho com o
meu (BIS)
E depois não va dizer
Que você se arrependeu ! (BIS)
Sou mineira de Minas,
Mineira de Minas Gerais (BIS)
Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você
não dá !
Sou carioca da gema,
Carioca da gema do ovo (BIS)
Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você
não dá !
Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não Cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão !
Cai cai balão, cai cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho medo de apanhar !
Boi,
boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança que tem medo de
careta
Não , não , não
Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora coitadinho
Terezinha de Jesus deu uma queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão
Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço
Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
O meu boi morreu
O que será de mim
Mande buscar outro,oh Morena
Lá no Piauí
O meu boi morreu
O que será da vaca
Pinga com limão, oh Morena
Cura urucubaca
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá
(repete)
A minha gatinha parda, que em Janeiro
me fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?
Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu
miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-páu
Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar
Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha
Eu queria se balaio, balaio eu queria
ser
Pra ficar dependurado, na cintura de
“ocê”
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu
algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio
não
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu mandei fazer um laço do couro do
jacaré
Pra laçar o boi barroso, num cavalo
pangaré
Refrão Meu Boi Barroso, meu
Boi Pitanga
O teu lugar, ai, é lá na cana
Adeus menina, eu vou me embora
Não sou daqui,ai, sou lá de fora
Meu bonito Boi Barroso,que eu já dava
por perdido
Deixando rastro na areia logo foi
reconhecido
-Refrão
Minha Mãe acorde, de tanto dormir
Venha ver o cego, Vida Minha, cantar e
pedir
Se ele canta e pede, de-lhe pão e vinho
Mande o pobre cego, Vida Minha, seguir
seu caminho
Não quero teu pão, nem também teu vinho
Quero só que a minha vida, Vida Minha,
me ensine o caminho
Anda mais Aninha, mais um bocadinho,
Eu sou pobre cego, Vida Minha, não vejo
o caminho
Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar
(repete)
Durma nenem, que a Cuca logo vem
Papai está na roça e Mamãezinha em Belém
Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar
(repete)
Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que
está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu
casamento
Refrão - Ai, eu
entrei na roda
Ai, eu não sei como se dança
Ai, eu entrei na “rodadança”
Ai, eu não sei dançar
Sete e sete são quatorze, com mais
sete, vinte e um
Tenho sete namorados só posso casar com
um
Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar
Todo mundo se admira da macaca fazer
renda
Eu já vi uma perua ser caixeira de uma
venda
Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três
pela terceira
Lá se vai o meu benzinho, no vapor da
cachoeira
Essa noite tive um sonho que chupava
picolé
Acordei de madrugada, chupando dedo do
pé
Cachorrinho está latindo lá no
fundo do quintal
Cala a boca, Cachorrinho, deixa o meu
benzinho entrar
Refrão - Ó
Crioula lá ! Ó Crioula lá, lá !
Ó Crioula lá ! Não sou eu quem caio lá !
Atirei um cravo n’água de pesado fou ao
fundo
Os peixinhos responderam, viva D. Pedro
Segundo.
Refrão
Há três noites que eu não durmo,
ola lá !
Pois perdi o meu galinho, ola lá !
Coitadinho, ola lá ! Pobrezinho, ola lá
!
Eu perdi lá no jardim.
Ele é branco e amarelo, ola lá !
Tem a crista vermelhinha, ola lá !
Bate as asas, ola lá ! Abre o bico, ola
lá !
Ele faz qui-ri-qui-qui.
Já rodei em Mato Grosso, ola lá !
Amazonas e Pará, ola lá !
Encontrei, ola lá ! Meu galinho,
ola lá !
No sertão do Ceará !
Que é de Valentim ? Valentim Trás Trás
Que é de Valentim ? É um bom rapaz
Que é de Valentim ? Valentim sou eu !
Deixa a moreninha, que esse par é meu !
São João Da Ra Rão
Tem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela
Todos os anja-ra-ran-jos
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam gaita-ra-rai-ta
Aqui na terra
Maria tu vais ao baile, tu “leva” o
xale
Que vai chover
E depois de madrugada, toda molhada
Tu vais morrer
Maria tu vais “casares”, eu vou te
“dares”
Eu vou te “dares” os parabéns
Vou te “dartes” uma prenda
Saia de renda e dois vinténs
Vai abóbora vai melão de melão vai
melancia
Vai jambo sinhá, vai jambo sinhá, vai
doce, vai cocadinha
Quem quizer aprender a dançar, vai na
casa do Juquinha
Ele pula, ele dança, ele faz
requebradinha
Na Bahia tem, tem tem tem
Coco de vintém , ô Ia-iá
Na Bahia tem ! (repete)
Vamos Maninha vamos,
Lá na praia passear
Vamos ver a barca nova que do céu caiu
do mar (bis)
Nossa Senhora esta dentro,
Os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do
Senhor (bis)
O barquinho ja vai longe ...
E os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do
Senhor (bis)
O Pião entrou na roda, ó pião ! (bis)
Refrão
Roda pião, bambeia pião ! (bis)
Sapateia no terreiro, ó pião ! (bis)
Mostra a tua figura, ó pião ! (bis)
Faça uma cortesia, ó pião ! (bis)
Atira a tua fieira, ó pião !
(bis)
Entrega o chapéu ao outro, ó pião
! (bis)
Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez, tindolelê
Outra vez, tindolalá
Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue
zigue za (bis)
A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !
A Barata diz que tem um sapato de
veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo
!
A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de
capim
A Barata diz que tem um anel de
formatura
É mentira da barata, ela tem é casca
dura
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca
dura
A Barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco
raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco
raspado
Tocando o seu violão
Bi–rim-bão bão bão, Bi–rim-bão bão bão
!
Vem de lá Seu Delegado
E Pai Franciso foi pra prisão.
Como ele vem todo requebrado
Parece um boneco desengonçado
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Professora Adelita Martins